Em 1976 foi criada, em Ouro Branco, a grande Indústria de Aço: Açominas. A população começou a crescer com a chegada das famílias dos operários. Era Arcebispo de Mariana, o saudoso, Dom Oscar de Oliveira e pároco de Ouro Branco, Padre Vicente Lourenço Jacob. Na ocasião, o Prefeito da cidade era o Sr. Fernando de Oliveira e Silva.
Com o crescimento da cidade, sentindo-se a necessidade da criação de um Colégio Católico, um grupo de pessoas dirigiu-se ao pároco, para que esse interferisse junto ao Arcebispo, levando suas aspirações. Ao tomar conhecimento, Dom Oscar de Oliveira, juntamente com o Padre Vicente Lourenço Jacob, dirigiram-se ao Senhor Prefeito solicitando a doação de uma área pertencente à Prefeitura, no Bairro Pioneiros. Sensibilizado, o Prefeito tomou a causa e, no mesmo ano, foi feita a doação de uma área suficiente para a construção de um Colégio.
Dom Oscar de Oliveira, logo no início, preocupou-se em procurar uma Congregação Religiosa para dar suporte ao Colégio. Então a Congregação das Pequenas Irmãs da Divina Providência, se colocou à disposição aceitando estabelecer em Ouro Branco. Vieram juntar-se à equipe a Irmã Margarida Ferreira, Irmã Conceição Cunha e Irmã Maria Isabel de Faria.
Nesse tempo, de implantação da Açominas, Dom Oscar aposentou-se e foi eleito para o pastoreio da Arquidiocese Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida. Este, ao tomar conhecimento da existência do projeto de Dom Oscar de Oliveira, deu continuidade interessando-se pela construção do Colégio. As obras tiveram início em 1989. Três anos depois, estava pronto o primeiro bloco e foram tomadas as devidas providências legais para a criação do Colégio, com implantação da Educação Infantil e 1a série do Ensino Fundamental.
Em 9 de fevereiro de 1992, foi inaugurado o Colégio, com grande alegria da população. O primeiro diretor foi o Padre Vicente Lourenço Jacob, que sentindo a necessidade de um trabalho integrado, procurou o Sr. Padre Antonio Sérgio Palombo de Magalhães, Superintendente do então Sistema Arquidiocesano de Ensino de Belo Horizonte, que atendendo seu pedido foi feita a parceria, com o Colégio.
Os anos passaram, o Colégio cresceu e hoje conta com a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Com uma equipe de profissionais, altamente preparados, o Colégio continua sua trajetória.
O Colégio Arquidiocesano de Ouro Branco tem como Mantenedora a Fundação Marianense de Educação, cujo presidente é Dom Airton José dos Santos.
O Colégio Arquidiocesano de Ouro Branco é unidade Có-Irmã do Colégio Santa Maria e resguarda os Ideais católicos que movem a Arquidiocese de Belo Horizonte e Mariana e todos seus esforços para o desenvolvimento e crescimento do homem. Nosso Ideal é inspirado no Deus revelado por Jesus Cristo, compromissado com o Homem e com seus relacionamentos – tanto com o próprio Deus quanto com seus semelhantes. Daí nosso comprometimento com a dignidade da pessoa humana, à qual nos propomos a servir como instituição escolar.
Orgulhamo-nos de nossa expressão “escola católica”, reflexo direto dessa inspiração e desse compromisso, refletida na identidade de cada Colégio.
E não há outra maneira de exprimir maior atenção com a qualidade do ensino que envolvendo também a esfera da qualidade do próprio ser humano, do momento histórico em que se insere e de um processo de trabalho educativo fiel à sua identidade católica.
Nosso ideal exige qualidade dos conhecimentos, das ciências e dos procedimentos didático-pedagógicos – questão da própria honestidade de uma escola. Exige também um compromisso com a formação da personalidade, a disciplina e o desenvolvimento de hábitos sem os quais o homem se perde e se anula diante da vida:
– agindo segundo seu entendimento e compreensão, e não por impulso inconsciente ou condicionamento, (“visual-auditivo”);
– hábito de ser verdadeiro, sincero, autêntico, assumindo seus pontos de vista e posturas oriundas de seu comportamento consciente;
– O hábito de ser justo, participante e solidário, fazendo deste mundo um lugar melhor para todos;
– O hábito de ser responsável, nunca fugindo ou negando a autoria de seus atos, e inspirando o mesmo comportamento nobre de todos.
Enfim, hábito de ser pessoa e sujeito capaz de decidir e construir – com os dons que Deus lhe deu – a sua própria vida.
E, por tratar-se da construção da vida humana, o hábito que pressupõe a indispensável ajuda ao outro. Não estamos sozinhos, e não somos auto-suficientes. È importante o outro que nos ajuda a ser, que compartilha nossa existência e também precisa de nós.
A Direção do Colégio Arquidiocesano é formada pelo Padre Geraldo Lopes de Paula (Diretor), natural da cidade de Piranga recebeu, no dia 30 de junho, de 1979 ,a Ordenação (SDB), substituiu o fundador Padre Vicente Lourenço Jacob, assumindo a direção em 2011.
“Chamam-me de Pe. Lelete.” Tenho este apelido desde meu tempo de seminário. Já trabalhei em diversas escolas da rede Salesiana e em algumas paróquias. Gosto muito do que faço que é a área da educação. Além de diretor do Colégio sou também responsável pelo Colégio Arquidiocesano de Ouro Preto.
A Direção é responsável pela gestão dos serviços escolares, em consonância com as normas vigentes e a Proposta Pedagógica, no sentido de atingir os objetivos educacionais.
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